quinta-feira, 15 de abril de 2010

"Fiz uns versos, o que acham?

Fugi na noite bela entre os arranha-céus e caía a garoa.
Olhei pros olhos dela e dentre mil pensamentos encontrei a foz
Um raio de insanidade e um outro de imensidão,
Vim parar aqui!
Fui por onde vim, vim por onde fui e não me cansei,
Quis mais.
Andei um pouco mais a frente, depois um pouco mais pra trás e parei.
Aqui.
Mais Quis.
Mais como eu quis mais e como eu quis e quis e quis e quis e mais e mais quis mais
Na boca.
De onde saia um ruído que vinha por onde eu ia e me arrancava a voz
Ouvi de seus cabelos crespos que fonte que transbordava todo aquele mel
Era sua.
Então me pendurei ao inverso do teu inverso e versei.
Versei em vários idiomas, em várias línguas, dialetos entre latitudes e paralelos
Signos distintos dos zodíacos chineses mais zen budistas do mundo ateu, amanheceu.
Deu as sete horas, depois seguiu normal com oito, nove e dez
E depois progredindo foi ganhando o dia e foi ganhando a tarde e ganhou a noite outra vez
O destino sagrado, do mais forte e alado, e diagnosticado calor
Um calor febril que queimava a cama do sono dormindo com um atraso a mil
Passaram-se horas e ainda permanece o impulso jogando com o corpo da mente.
Tacaram fogo e cortaram o pavio.
E sabe do que mais?
Ninguém viu!"


Tico Sta Cruz

sexta-feira, 2 de abril de 2010

"Tumbanaíba"

Na correria danada. Com ar condicionado ligado e celular no módulo vibração. Sem tempo pra nada, um monte de vontades na cabeça, algumas angústias pontiagudas no peito e a dificuldade de assumir que não consigo relaxar. Ainda dormindo, estou cantando uma música na cabeça, pensando em criar algo, lembrando algum compromisso e tem horas que isso enche o saco e dá vontade de estourar os miolos. Com o horário trocado, o fígado sendo posto a prova, crise de identidade, distância da terapia, horas dentro do banheiro.

O mundo segue, comigo ou sem.

Tormento de irrelevância, uma auto-cobrança enlouquecedora, como se tivesse por obrigação deixar algo eterno para marcar meu nome nesse planeta, ainda que num risco de chave que descasca uma árvore no meio da estrada ou numa pedra no alto de um morro. No meu egoísmo, não tem coraçãozinho com flecha cruzando, eu amo você. Apenas solidão.

Meu amor é diferente, então não considero amor.



O espírito que fala comigo tem o rosto branco e o fundo dos olhos negros. Sem expressão. Vai separando o joio do trigo. Isso aqui sim, isso aqui não. Cuidado com esse, vai naquele. Divirta-se aqui. Por lá é trabalho. Olha as crianças. Satisfaça sua mulher. Equilibre as drogas. Compareça nas manifestações. Entretenha-se com pouco. Cague, eles não entenderão. Ande com esses. Esqueça isso. Lembre quando puder. Assuma. Minta. Colabore. Duvide. Se for dizer a verdade. que seja verdade.

Tico Santa Cruz

quinta-feira, 1 de abril de 2010

sem viadagens, ok?!, eu não quero chorar ;xMas cara, quando eu conheci essa pessoa, ela era mal humorada,má, não gostava de ninguém, nada tava bom pra ela, só reclamava.Eu tinha todos os motivos pra quere distância dela, mas alguma coisa me dizia que não, que por dentro daquilo ali, existia algo mais, algo que caberia a mim descobrir o que era. E eu descobri!Descobri que dentro daquele coração de pedra, existia a MELHOR AMIGA DO MUNDO, alguém com quem eu posso contar sempre, alguém que me diverte quando eu to mal, que se preocupa comigo, e me dá muita força quando eu preciso.Hoje eu tô aqui pra te agradecer por tudo, pela sua amizade, pela sua existência, pelas suas viadagens que me divertem, enfim, por TUDO!Conte sempre comigo, ;Deu te amo muuito, Feliz Aniversário ♥ 21/02/10 por Fernanda Mazza


eu só não queria esquecer jamais... :)