quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Detonautas, admiração *o*




Detonautas Roque Clube (geralmente abreviado para Detonautas) é uma banda de rock brasileira. As letras de suas canções normalmente falam de amor, violência, corrupção.
A história do Detonautas Roque Clube se mistura com o início da febre da Internet no Brasil. Em 1997, Tico Santa Cruz apareceu em uma sala de bate-papo perguntando se alguém ali tocava algum instrumento, Eduardo Simão, que também freqüentava a sala, respondeu e passou a ser conhecido por seu nick das salas de bate-papo: Tchello. Tico morava em Copacabana (RJ) e o mineiro Eduardo administrava uma pousada em Ilhéus (Bahia).
Após o encontro dos dois precursores no Rio de Janeiro, a banda passou por várias formações, até que mais integrantes fossem recrutados através da internet. O fato de como a banda foi formada repercutiu no seu nome: Detonautas = detonadores + internautas.
Graças à insistência principalmente de Tico Santa Cruz e à providencial ajuda de seu amigo,
Gabriel, O Pensador, os Detonautas foram conseguindo seu espaço, primeiro nas rádios e depois amadurecendo na estrada, mesclando apresentações em locais de boa estrutura (a banda já chegou a abrir o show do Red Hot Chili Peppers para 50.000 pessoas no Pacaembu lotado) e em outros nem tanto, mas que serviram para dar cancha e experiência. Depois de muita batalha, que incluiu a famosa peregrinação com a demo embaixo do braço, finalmente a chance: após muitas idas e vindas a Warner Music Brasil
contratou a banda, remixou e lançou o álbum, que embalado com os singles "Outro Lugar" e "Quando O Sol Se For", foi um grande sucesso nacional.
Os Detonautas são muito conhecidos pelos telespectadores do
MTV Rockgol, o campeonato de músicos. Foram considerados bons jogadores, com um 3º lugar em 2003 (no qual Tico foi artilheiro). Os apresentadores Paulo Bonfá e Marco Bianchi apelidaram quase todos os jogadores, como Coala (Tico), Motoserra (Tchello), Crina (Renato Rocha), Brasil-sil-sil (Fábio Brasil), O Neto do Rodrigo (Rodrigo Netto), além do famoso DJ "Clééééston", veterano considerado pela dupla o maior craque do campeonato.
Uma tragédia marca a trajetória da banda em 4 de Junho de 2006. Aos 29 anos o guitarrista Rodrigo Netto
foi assasinado ao passar com seu carro numa das mais importantes avenidas do Rio de Janeiro. Os bandidos queriam seu carro. Rodrigo não reagiu ao assalto, pois nem viu os assaltantes, levou um tiro no peito e faleceu no local. No carro estavam sua avó e seu irmão Rafael da Silva Netto que também foi atingido por 2 tiros, sem gravidade.
Segundo investigações da
Policia Militar
a ordem para o roubo do veículo partiu de traficantes de um morro próximo, entre os assaltantes estava um menor de idade autor dos disparos contra o carro.
Os integrantes tentam superar a dor da perda lembrando dos momentos bons e registrando isso em seus corpos, Tchello, o baixista da banda tatuou em suas costas uma imagem do rosto de Rodrigo como uma forma de homenagear o amigo que teve ao longo de 16 anos e Tico tatuou na costela a assinatura do amigo.

Psicodeliamorsexo&distorção, como o próprio nome do álbum diz, suas faixas possuem músicas que falam de amor e sexo, e falam de uma forma muito realista.
Formação:
Tico Santa Cruz - vocal

Cléston -
DJ e percussão

Renato Rocha -
guitarra
e vocal de apoio
Tchello -
baixo

Fábio Brasil -
bateria
Rodrigo Netto - guitarra e vocal de apoio (falecido)
Álbuns:
Detonautas Roque Clube (2002
)
Roque Marciano (2004
)
Psicodeliamorsexo&distorção (2006
)
O Retorno de Saturno (2008)
Detonautas Roque Clube - Dose Dupla CD + DVD (2004)
Coletânea: Roque Marciano (Edição de Ouro Limitada) (2004)
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Admiração; ¹sentimento de deleite, enlevo, respeito, etc., ante o que se julga nobre, belo ou digno de amor; veneração. ²Espanto, assombro, surpresa.

De uns tempos para cá tenho tido uma admiração talvez bonita pelas pessoas, conhecidas e não conhecidas. Quem mais tem me encantado é o 'Tico Santa Cruz' do Detonautas. *-* Ele é tão magnifico! *O* Canta bem pra porra, lindo, um compositor maravilhoso, lindo, aborda assuntos interessantíssimos, lindo, sexy, lindo, gostoso e eu já disse lindo!? xD *----*
comeeuTico!:C-s

Desde 2000 (?), quando Detonautas entrou na trilha sonora de malhação com a música 'Quando O Sol Se For', acompanho a carreira dos caras, em especial a do Tico. rs Adorava vê-lo de cabelos vermelhos, barba, tatuagens, piercings e aquela voz (que acho perfeita e sexy) que invadia meu ser. *--*
Não teve um jogo deles (Detonautas) se quer, no Rock Gol (MTV) que eu tenha perdido. CLÉÉÉÉÉÉÉSTON! // COALA LA LA! uhr *-*
Quando o Rodrigo Netto morreu (04/06/2006) entrei em choque, chorei e cheguei a ficar dois ou três dias de luto por ele. Achei uma coisa tão absurda! :~ Ele, que junto com os outros caras sempre "pregou a paz", acabou morrendo por talvez não ter reagido à um assalto. :\ PQP! D:



† RODRIGO ETERNO! †
Admiro demais o trabalho do Tico e dos Detonautas. Os trabalhos pela educação, contra à violência, divulgar a boa música brasileira...
Fico enraivecida por eles terem perdido um pouco de seu espaço na mídia para essas bandinhas furrecas sem conteúdo algum. s: Lançaram um novo disco (O Retorno De Saturno) e nem tiveram uma divulgação adequada à qualidade deles (só me recordo deles no programinha da Xuxa e o Tico ainda teve de cantar uma música da Wanessa Camargo xDx eca!), enquanto lixos cantarolantes aparecem direto na mídia. ¬¬
Só sei que nunca "abandonarei" e me esquecerei da banda! ♥
É incrível como que todas as vezes que ouço, ao menos algum pedaço de alguma música, sou invadida por uma "luz" confortante. *O* -s Uma espécie de ecstasy, me faz viajar, me sentir fora de mim. Não ouço nada a não ser a música, não vejo nada a não ser uma luz que vem do "além", não sinto nada a não ser uma coisa inexplicável! As vezes até mais forte do que eu sinto por Red Hot. -s :D:
quemerda! o.o'

beijosmeligapovo:*










domingo, 12 de outubro de 2008

Investir

Bom, vou aproveitar que o mundo está passando por 'putos' problemas na bolsa de valores e os investidores estão quase se matando, e vou falar sobre investimentos. Mas para talvez brochar alguns por aí -q, meus 'investimentos' não serão de dinheiro na bolsa, mas sim de investimentos de sentimentos para com as pessoas. :~
As vezes investimos muito ou pouco nas pessoas, ou investimos demais ou 'demenos'. Claro que todo este investimento varia de pessoa para pessoa, tanto de quem investe, para quem "será investido" (ui -q), mas como reconhecer a pessoa "certa" e a pessoa "errada"!? s: Com convivência!? Talvez; existe falsidade, não é jemten!? xDx
Algumas vezes investimos muito na pessoa 'errada', por um tipo de quase admiração, um encantamento ou as vezes por ter a convicção de que 'aquela' pessoa é a pessoa 'certa' para se investir (ou seja lá para o que for).
Por outras vezes deixamos escapar boas oportunidades e boas pessoas, não nos damos contas da importância e da diferença que essa(s) pessoa(s) faria(m) em nossa vida.
É difícil diferenciar a pessoa "certa" e a "errada", por isso sempre nos iludimos e quebramos a cara. hihi
Eu sempre fui de investir nas pessoas, em todas, sem exceções e sempre me fodi no final. D: Daí, de uns tempos para cá, resolvi que, não iria mais investir tanto nas pessoas -s, posso até me arrepender depois (e sei que vou -oi), mas fodaç. Não será meu primeiro arrependimento na vida mesmo. :D


PS.: Post de merda. 8}

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

BEATLES: O Poder Permanente de Encanto

Os reis do iê iê iê
Vamos viajar pela história dos Beatles, um grupo que, com seus sons e timbres diferentes, modificou a música e o comportamento de gerações inteiras, tornando-se uma das mais importantes manifestações culturais dos anos da Guerra Fria.
Tudo começou em 1962, quando um grupo de rapazes de Liverpool, uma pequena cidade da Inglaterra, revolucionou a música e o comportamento das pessoas. Esses rapazes eram John Lennon, Paul McCartney, Ring Starr e George Harrison. O nome Beatles veio da junção de beat (batida) com beetle (besouro).
Eles gravaram o seu primeiro disco, Please, please me, em 1963, e a partir daí começou o fascínio que se mantém até hoje. Please, please me chegou ao primeiro lugar na parada de sucessos da Inglaterra daquele ano e a banda participou de vários programas de televisão.

Revolver
A partir de 1965, com o disco Rubber Soul, os Beatles passaram a fazer experimentações sonoras, com a introdução de instrumentos antigos (como o cravo) e a cítara (de origem indiana).
O mundo vivia o tempo de pacifismo do Flower Power, dos hippies, das músicas de protesto, do ideal de paz e amor e da influência cultural da Índia.
Nesse contexto, os Beatles lançaram, em 1966, Revolver, uma obra-prima musical porque alcançou um nível de criatividade musical jamais experimentado, fazendo uso de instrumentos diferentes como orquestras e metais, guitarras e vocais distorcidos, montagens e efeitos de estúdio.
As letras das músicas de Revolver faziam críticas sociais, falavam da cobrança de impostos, mas também de relações afetivas. Enfim, os mais diversos assuntos tornavam-se grandiosos exercícios de imaginação.

O toque da mídia
Com a popularização de tecnologias de grande impacto e alcance, como o rádio, os discos de acetato (um dos primeiros sistemas de gravação magnética) e a televisão, o poder da comunicação tornou-se fundamental durante o século XX. Os Beatles souberam como ninguém se aproveitar desse poder para produzir e reproduzir suas músicas.
Seus gestos, o corte de cabelo, suas roupas, seu modo de falar, tudo o que vinha deles tinha um alcance que abrangeu quase todo o planeta, num fenômeno chamado beatlemania.

Os Beatles e a luta pelos direitos civis
“Nos shows nos Estados Unidos eles fizeram uma exigência histórica: a de que não tocariam em teatros ou ginásios com segreção racial na platéia – uma constante em vários Estados norte-americanos da época. Tal atitude foi um marco para os movimentos pelos direitos humanos e, ao mesmo tempo, atraiu a ira de diversos setores da direita norte-americana.”

Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band
Algumas respostas à propaganda anticomunista da Guerra Fria foram as manifestações contra o racismo, pelo fim da guerra do Vietnã e o movimento pacifista conhecido por Flower Power.
O disco Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Clob Band foi lançado em 1967 e tornou-se uma espécie de caleidoscópio documental da época, fazendo referências à Índia, aos hippies e criticando a sociedade estabelecida. Não se conhecia até então músicas tão elaboradas, que se interligavam formando um tema único, como na música erudita ou na ópera.
Além disso, a produção multicolorida da capa com os ícones da cultura pop – Marilyn Monroe, Marlon Brando, James Dean, Charles Chaplin e tantos outros – fez dele um clássico e um marco da historia da música.

O sonho acabou
Os sonhos da era hippie foram desfeitos no final dos anos 1960 quando os estudantes abandonaram o slogan “a imaginação no poder” e quando John Lennon afirmou, ao dissolver os Beatles em 1970: “o sonho acabou”.
Sobre o motivo da separação dos Beatles há muitas controvérsias: divergências pessoas, a influência da artista plástica japonesa, Yoko Ono, sobre John Lennon, enfim, podem ter sido inúmeros os motivos. Não importa. O importante é que depois dos Beatles o mundo nunca mais foi o mesmo.
Após 1968, John Lennon se mudou para os Estados unidos teve uma atitude política mais radical, fazendo com que o FBI acumulasse uma grande ficha a seu respeito. Ele participou de jornais da esquerda nova-iorquina e fez contato com líderes de grupos políticos radicais de oposição ao presidente norte-americano Richard Nixon.

Abbey Road
Em 1969, os Beatles lançaram, na Inglaterra, Abbey Road. Nesse disco, eles mostraram que musicalmente estavam unidos, mas não espiritualmente. Havia uma indisposição geral entre eles.
Mesmo assim, a aproximação do Ocidente com o Oriente de Abbey Road foi a grande novidade, derrubando barreiras e preconceitos e provando que os Beatles mantinham o talento e a inspiração que sempre os definiram.

Faça amor, não faça guerra
John Lennon e Yoko Ono fizeram várias manifestações contra a guerra, que ficaram conhecidas pelo slogan “Dê uma chance à paz”.
Em 1969, John Lennon devolveu à rainha sua medalha de membro da Ordem de Império Britânico em protesto contra o apoio inglês aos Estados Unidos na Guerra do Vietnã.
Em 1980, John Lennon foi assassinado por um fã com problemas mentais.

Um só mundo
Revolution (Lennon/McCartney), 1969
“Você diz que quer uma revolução
Bem, você sabe, todos nós queremos mudar o mundo
[...] Todos nós fazemos o que podemos
Mas se você quer o dinheiro para pessoas que só têm ódio na mente
Tudo o que posso dizer, irmão, você vai ter que esperar
[...] Você diz que mudará a constituição
Bem, você sabe...
Todos nós queremos mudar a sua cabeça
Você me diz que isso é a instituição
Bem, você sabe...
É melhor você libertar sua mente
Mas se você vai andar com fotos do camarada Mao
Também não vai convencer ninguém
Não sabe que vai acabar tudo bem?
Tudo bem, tudo bem
...”

Imagine (John Lennon), 1971
“Imagine que não há países,
não é difícil,
nada por que matar ou morrer,
e, também, nenhuma religião.
Imagine todas as pessoas
vivendo a vida em paz.
Imagine que não há posses
me pergunto se você é capaz,
nenhum lugar para a fome ou a ambição,
uma comunidade de homens.
Imagine todas as pessoas
compartilhando todo o mundo.
Talvez você diga
que eu sou um sonhador
mas eu não sou o único
Espero que um dia você se una a nós
e o mundo seja como um só.”


Ilusões perdidas
A partir de Sgt. Pepper’s, os Beatles modificaram sua postura diante do mundo. Tornaram-se mais críticos e desfizeram a imagem de bons rapazes que a mídia insistia em mostrar. Hoje, através da tecnologia, é possível transformar um desconhecido num objeto de culto da mídia e do público. Não há mais revoluções possíveis no mundo da comunicação de massa.

O fim da inocência pop
“ Os Beatles eram ‘mais famosos que Jesus Cristo’, segundo uma declaração tão impertinente quanto precisa de John Lennon. Ou seja, o que os Beatles faziam e falavam tinha a força de um evangelho. Sgt. Pepper’s foi até aquele momento um dos discos mais famosos da história da música pop. O quinto Beatle, o produtor George Martin, escreveu um livro inteiro (Paz, amor e Sgt. Pepper’s, Editora Relume-Dumará) sobre a gravação do disco que consumiu 129 dias. O que talvez estivesse por trás de tanta inquietude, experimentação era uma pergunta crucial nos anos 1960 percebida pelo jornalista da Time, que escreveu quatro páginas sobre o disco (capa da revista em 22/09/67). O redator, a propósito da frase de Lennon sobre Jesus, atribui-lhe o seguinte sentido: ‘Ele (Lennon) está colocando a questão: que tipo de mundo é esse que faz mais barulho em torno de um culto pop do que em torno da religião?’. Pode-se substituir, com tranqüilidade, religião por ‘política’, ‘ideologia’, ‘moral’. Ou ainda, abreviar para ‘que tipo de mundo é esse?’.
Guiado pelos Beatles, o jornalista da Time tinha percebido que o mundo não era mais o mesmo. O que ainda lhe escapava naquele momento é que o mundo também não seria o exatamente aquele desejado pelos jovens que sorviam as palavras dos Beatles, acreditando que bastaria ‘a little help my friends’.
A revolução que estava no ar e que os Beatles irradiaram em 1967 malogrou. Entretanto, o mundo mudou de fato. Absorveu, devidamente domadas, algumas das reivindicações daquele período, com uma certa liberação sexual [...] e uma certa liberalização de costumes.
Só que, num movimento perverso, transformou alguns dos canais por meio dos quais os jovens exigiam as mudanças nos anos 1960 em veículos privilegiados para uma conformidade massiva às regras do jogo. Com Sgt. Pepper’s estabeleceram-se os signos, os procedimentos e os mitos do pop.
Talvez seja algo exagerado mas nem por isso incorreto afirmar que antes dos Beatles havia popularidade. Depois, culto pop –ou seja, esse passe de marketing que transforma uma banda, um músico, um ator e hoje em dia até um nerd de computador em autoridade suprema sobre qualquer assunto, criando em torno dele todo um universo de moda, comportamento, produtos e até de idéias.
Essa aparentemente pequena, mas decisiva, transformação viraria de pernas para o ar a face, o formato e o alcance dos fenômenos da indústria cultural pelos próximos trinta anos. Ainda assim, ouvir Sgt. Pepper’s em 1997 é um antídoto contra a caretice e o conformismo, que andam se alastrando como praga. Ainda que remeta à perda irreparável da inocência da música pop contém um senso de absurdo, uma vivacidade estilística e uma coragem de experimentar que todas as bandas dos anos 1990 deveriam invejar.”


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O por que de um post sobre os Beatles!? Não, eu não sou fã deles, sou fã sim da HISTÓRIA deles e da importância deles para o mundo da música de ontém, de hoje e do amanhã. :)
beijusmeliga,eeuseiqueninguémleu:*